A mais recente campanha da Ultrafarma, “Economia que salva até o romance”, em sintonia com o humor duvidoso de outras abordagens, agora faz uso de uma estratégia figital (a presença de uma mesma pessoa no mundo físico e no mundo digital), um avatar 3D da versão masculina da Sylvia Design, Sidney Oliveira, agora em versão Dollynho. É impossível não fazer a relação entre a mascote da Dolly, a marca de refrigerantes, com o presidente da rede de farmácias.
O comercial traz outra novidade. A criação do “Casal Ultrafarma”, uma dupla que se intromete na vida cotidiana de outro casal cujo marido está duro para pagar um jantar ‘especial’ para a esposa porque gastou todo o orçamento comprando os remédios para a sogra (sic). Pelo jeito o pessoal da agência está assistindo muito ‘Vai que cola”. Bem, o jantar ’especial’ virou uma pizza que o marido “Ultrafarma”, ofereceu ao casal em desgraça. Aliás é preciso chamar atenção ao casting. O casal “Ultrafarma”, elevados ao status de garotos-propaganda oficiais da marca, está meio fora do contexto de empatia.
A campanha “Economia que salva até o romance” marca mais uma pataquada da Ultrafarma. Parece que a economia pode salvar até um romance, mas não salva a histrionice da marca.
Só faltou juntar o bordão “É verdade. Eu garanto!”, com Dolly, o sabor brasileiro!